quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Eu Não Pago Para Dançar!!!

Olá!!!!!
Conforme prometido, estou aproveitando minha folga para escrever...

Vamos ver até onde vai a polêmica com este assunto... Espero que não gere polêmica, mas sim debate! Polêmica é cafona! Debate é construtivo e inteligente!

Antes desta parte, é importante que nos situemos no assunto... Eu comecei a ter minhas primeiras aulas de Dança do Ventre e a estudar por vídeos em 1994. Em 1996, quando consegui me fixar com uma professora, logo peguei algumas turmas e comecei a fazer shows, um pouco pela falta de profissionais na época, um pouco pela minha experiência anterior com jazz e teatro, que contribuíram para que eu encarasse logo um palco. Na ocasião, nós éramos PAGAS para dançar. Eu, como aluna, com 6 meses de aula, recebia cachês que variavam de R$ 50,00 a R$ 300,00 na época.

Entre 1994 e 1998, aumentou muito o número de professoras. Talvez por influência da criação dos eventos voltados à Dança do Ventre, talvez pela vinda de grandes nomes como Amani e Samara para ministrar workshops, ou, ainda, pela valorização do Real, que facilitou a compra de CDs, fitas K7 e VHS, acessórios e roupas importadas, o fato é que surgiram novas professoras e profissionais. E uma bomba: É o Tcham no Egito!!! Ai, que época negra!!! Eu vendi brincos dourados e xales de quadril como água, e dava aula adoidado, mas era triste saber que aquele xale ou cinturão iriam parar em cima de algum shortinho de lycra, e que algumas alunas iriam ralar o tcham com os passos que estudei com tanta seriedade... Recusar shows virou rotina:

Pergunta:
_ Você dança a Dança do Ventre do Tcham?
Resposta:
_ E a mãe, tá boa???

Porém, essa onda "deixou" de herança ainda mais preconceito e ainda mais "professoras" que aprenderam "tudinho" em 6 meses... Grupo ao qual não aceitei fazer parte. Preferi investir o que recebia das alunas que entravam na academia sonhando em ser a próxima "Feiticeira do Huck" em estudo. Não o "estudo" ao qual algumas se referem hoje, que está fácil, de mão beijada, mas estudar mesmo, pagar caro por um workshop e dar a ele seu devido valor, estudando minuciosamente cada detalhe dos passos, e investir paralelamente em cursos de anatomia, língua árabe, música, e outros que se fizessem necessários.

Porém, a realidade mudou. Após os primeiros eventos ligados à Dança Oriental, seguiram-se vários. Todo mês temos eventos à escolha, com um ponto em comum: Paga- se para dançar!!! E os cachês? Com o decorrer dos anos, se tornaram cada vez menores. E o fim de tudo chegou com a novela "O Clone". Durante a novela, foi tudo muito bom para quem já estava no mercado. Mas depois, o efeito foi pior do que o "efeito Tcham". Bailarinas por todos os lados, muitas suplicando por um lugar ao sol. E, assim, desvalorizando ainda mais nossa classe, pois nos tornamos, assim, consumidoras, e não prestadoras de serviço. Possivelmente, pela competitividade existente entre nós mulheres... Talvez... O que importa é aparecer! É estar por cima!!! Na frente! Todas precisam dos selos, e as que não conseguem criam outros selos. Foi num evento legal? Ah, precisa fazer um evento também!!! E os variados eventos viraram assim uma troca de favores: Você vai no meu, eu vou no seu, todo mundo fica feliz e ninguém precisa saber que você saiu falando mal da falta de higiene no banheiro que virou camarim, ou da filmagem medonhosa!!! Filmagem que você paga mesmo sabendo que a equipe de profissionais não é uma equipe de profissionais.

E os concursos? Hoje fica difícil para uma bailarina iniciante discernir entre um concurso sério, com um júri competente, de uma competiçãozinha fundo de quintal. Até porque o marketing pessoal, no nosso meio, fala mais alto do que uma efetiva competência e experiência profissional. Aqui, você é o que você diz que é, e vai do seu público acreditar ou não.

Existem SIM concursos sérios, profissionais competentes, "selos" e padrões originais, e equipes de foto e filmagem idôneas. O foco do texto não é discutir a qualidade de cada serviço, mas como a ACEITAÇÃO dos genéricos nos afeta. Carapuça veste quem acha que serve. Não estou aqui para ofender ninguém. Mas sei que muitos se sentirão ofendidos...

Há poucas semanas atrás, ocorreu um fato curioso: eu recebi um convite para dançar em um grande evento (não do meio da dança, um evento popular voltado à cultura). Fiz algumas exigências e, no meio das negociações, uma pessoa que estava ajudando na organização me ligou contando que o marido de uma bailarina ligou oferecendo ela, as alunas, música ao vivo e barraca com comes e bebes típicos tudo de graça. Eu respondi que eu não teria condições de bancar aquilo, que eu poderia oferecer se a cidade tivesse verba, e que eles fizessem o que achassem melhor. Ainda fui pessoalmente dar satisfação aos organizadores a respeito de ter saído do evento, por educação. Mas bancar tudo só para passar a perna na outra, isso eu simplesmente não faria nem que pudesse.

É claro que as pessoas de boa índole acharão isso absurdo, outras acharão que ela tinha que vender o peixe dela (mesmo pagando só para passar a perna nos outros grupos da cidade e não podendo de fato oferecer o que prometeu pelo telefone no fim das contas), e as que fazem a mesma coisa certamente se sentirão ofendidas com minha postagem...

Enfim...

O que fica depois de tudo isso é uma nova realidade. Quer dançar? PAGA! Não é da panela? PAGA! Não tá na moda? PAGA! Não é uma das poucas abençoadas com o kit "beleza+talento+técnica+juventude"? PAGA! Não interessa se você estudou, se você se dedicou, se você é profissional, se cobrar para dançar vai aparecer alguém que faça de graça, e se você fizer de graça vai aparecer alguém que pague!

O outro lado da moeda:

A dança exige anos de estudo. Eu tive a sorte de ter começado numa época na qual éramos poucas, e de ter uma vivência anterior em outras danças, que facilitaram a minha inserção no mercado da dança. Mesmo assim, já havia pago para ir com o grupo de ballet, de jazz e de dança moderna participar de festivais. Estar em festivais de dança e em concursos faz parte do aprendizado. Encarar o público faz parte do estudo, também. Estar em um evento proporciona visão e troca de informações.

Não acho nem saudável fazer apologia ao boicote às taxas de inscrição. Tem hora para tudo, e existe uma fase na qual devemos participar de eventos, e essa taxa deve ser encarada como investimento. Um evento bem feito, com palco, iluminação, camarim, boa localização, equipe de locução e som, boa estrutura, decoração e tudo o que uma estudante da dança precisa para mostrar seu trabalho sai bem caro. O trabalho dos fotógrafos e cinegrafistas que nos acompanham DEVE ser valorizado. Como uma bailarina vai passar a ser profissional do nada? Experiência no palco também faz parte do estudo.

Dois são os grandes erros: Um deles, a cobrança por algo que não está a altura. Se você paga 20 reais para dançar em um evento, espera no mínimo que se tenha uma água para beber e papel higiênico no banheiro! Muitas vezes, pagamos, e, ao chegar no local, dançamos em "palcos" improvisados com tábuas soltando, sem iluminação, sem som... detalhes que deviam ter sido incluídos no orçamento. No caso da minha crítica às equipes de foto e filmagem, se o trabalho está mal feito está roubando espaço dos verdadeiros profissionais e, ainda, desvalorizando nosso trabalho como bailarinas. E o segundo grande erro é confundir as amadoras com as profissionais. Profissional não tem que pagar! Profissional tem que ser respeitada e valorizada. Mas, muitas vezes, me deparei com "colegas" que estavam mais preocupadas em tentar se sentir um pouco melhores se fazendo aparecer como mais importantes que as demais.

Entra aqui um fator importante: RESPEITO! Nunca cito nomes aqui, nem uso meu Blog para fazer picuinhas nem jogar indiretas a ninguém... Então não vou citar os nomes aqui, hoje, nesta postagem, para falar das coisas boas... Mas quero dar alguns exemplos de pequenas atitudes que fazem a diferença!

Estive como convidada em um evento. Não recebi cachê, mas também não paguei. Mas a maioria das meninas que lá estavam pagaram. O local era pequeno. Mas a organizadora foi no camarim inúmeras vezes só pra saber se estávamos gostando, se estava tudo bem e se precisávamos de alguma coisa! Mesmo com a correria, manteve o sorriso!

Dancei recentemente num evento pequeno, e não teve cachê. Também não me foi cobrado nada. Fui me trocar. Enquanto me maquiava, alunas da organizadora levavam água e petiscos no camarim para as bailarinas. Não houve uma única falha no som, mesmo tendo sido feito em equipamento amador. Sem atrasos, sem stress, todas colaborando entre si!

Colegas de trabalho devem se respeitar. E não fazer de conta que a colega não é profissional o suficiente, e que tem que pagar para aparecer mesmo depois de 8, 9, 10, 15, 20 anos de estudo. Já passou da hora de nos unirmos, de encararmos que somos iguais, e que, independente de dinheiro e status estamos juntas por um bem maior: o amor à arte, à cultura, o incentivo à preservação de uma tradição, a alegria de levar a dança ao mundo e fazer dessa loucura toda um lugar melhor!

Para chegarmos a uma conclusão construtiva, criei a comunidade:


A foto é uma brincadeira.
E é com a brincadeira, com o senso de humor, que eu tento tornar tudo mais leve. Sempre.





12 comentários:

  1. clap clap clap clap clap... é por essas e por outras que abandonei esse mundinho belly dance. Respeito é palavra conhecida por poucos desse nicho.

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  2. Oi Zah! Você é corajosa e sincera ao trazer à tona um assunto tão "polêmico" e verdadeiro como esse... Realmente, há algo errado acontecendo... Essa história de dançar de graça, de pagar pra dançar não faz muito sentido mesmo né? Eu penso que muitas de nós às vezes ficam sem saída, pois não sabem como fazer pra realmente serem reconhecidas financeiramente pelo seu trabalho, por seus investimentos, etc. e ao mesmo tempo tem aquela ânsia por dançar, que todas nós temos dentro de nós né?
    Não condeno quem paga pra dançar, eu já paguei e acredito que talvez pagarei mais vezes, é difícil saber até quando serei aluna/aprendiz que está investindo pra ser profissional colhendo frutos... realmente é uma questão delicada...
    qual seria a solução? creio que só um auto questionamento sincero pode dizer.
    Eu realmente tenho que fazer isso?
    Eu realmente não mereço remuneração por essa apresentação?
    Onde esse evento pode me levar
    Acredito que cada situação terá uma resposta diferente. ~
    Às vezes faz sentido dançar de graça, as vezes faz sentido pagar. O que não faz sentido é profissão ser desvalorizada dessa forma, e nossa arte desonrada. Se você é estudante e sabe que não está apta a dançar por $$, não faça isso de graça num lugar onde uma profissional poderia estar ganhando o dela... Se você é profissional, e se sente dessa forma, não pague para dançar e assim diminuir seu esforço e seu valor... :D
    Beijos Zah e parabéns pelo post

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  3. O comentário da Marília veio como um ótimo complemento... muitas vezes, ficamos à mercê dos eventos, acabamos indo por vontade ou porque a organizadora do evento é bacana... Ou por "n" motivos... "Às vezes faz sentido dançar de graça, as vezes faz sentido pagar. O que não faz sentido é profissão ser desvalorizada dessa forma, e nossa arte desonrada."
    Enfim... o buraco é mais embaixo... se houvesse mais respeito e consideração entre nós mesmas ( classe de bailarinas) tudo seria diferente independente da gente ter que investir d vez em qdo ou não...

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  4. Faço minhas as palavras da Shaide, e olha que eu fiquei pouco tempo, ms bastou pra conhecer muita gentinha ignorante sem um pingo de humildade.
    Zah vc é uma das poucas que merecem meu respeito,
    Adorei o Blog.
    bjs

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  5. Esse post veio na hora certa! Faço tribal há 2 anos e fiz DV por um. Desde o ano passado, por ter mudado de estado, tenho feito apresentações com altos investimentos. Não foram 20,00 reais... investi, por evento, de 35,00 a 75,00! Fiz vários. Porque também outra questão: se vc quer se profissionalizar (DRT), vc tem de ter um bom curriculo. Como ter curriculo sem apresentação? Quantos eventos há em que vc não precisa investir? Poucos, infelizmente. Como sou atriz, ainda consigo dançar em eventos culturais, correndo atrás sempre. Como sou bailarina amadora, ainda levará alguns anos pra me profissionalizar, provavelmente ainda terei de fazer esses investimentos, mas hoje estou mais seletiva, já consigo identificar quando o lance é uma fria (por ter entrado em várias). Eu concordo que as profissionais tem de ser valorizadas, até porque, apesar de ser atriz profissional, e acreditar que DRT é principalmente o nosso registro pra provar, primeiramente à sociedade, que artista trabalha sim, e muito e que Arte não é "hobby", como já ouvi várias vezes, e sim profissão, que requer intelecto, investimentos e verbas, etc, e que se deve haver menos burocracia e mais arte, acho o mundo da DV muito bagunçado! O relacionamento chega a ser mais complicado que no Teatro, se é que isso é possível! É uma luta de egos, que se sobrepõe à arte...
    enfim Zah, parabéns pelo post, debater assuntos "delicados" deveria ser mais comum, afinal, a verdade está aí, só não vê quem não quer!
    Bjos de melodia pra ti, muita luz! ^^

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  6. Complicado em??? Mas é assim que é .... INFELIZMENTE ... Depois dizem que sou metida e não me misturo ... misturar o que ?? Misturar o meu dinheiro no bolso do outro??? E eu?? Como já dizia a artista; NÃO ME PEÇA PARA TE DAR A UNICA COISA QUE TENHO PRA VENDER .. ou algo assim ..
    .
    Fui convidada para um grande evento ... com uma carta liiiinda ... cheia de elogios e tudo mais ... em letras miudas dizia: Para dançar na noite de gala vc precisa ter 5 alunas pagando integralmente as oficinas ... (ik)
    .
    Num outro, tbem .. depois de toda aquela melação (de praxe e que odeio) veio a facada certeira: "então amore, pra vc dançar na noite de gala, vc precisa vender 20 convitinhos .... (WF?????)
    .
    Sendo assim .. nos vemos nos palcos onde existe troca de contratos e acertos formais .. ok???
    .
    Sem descartar grandes festivais, onde pago sim, para avaliar minhas novas coreografias.
    .
    Lilililililiiiiiiiii ...

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  7. Sancta;
    muito bom teu comentário, e, por isso mesmo, demorei a responder, pois queria reler direitinho... minha vida anda super corrida... Sim, para bancar a dança tive que investir num emprego "normal"... Você mostra o outro lado, quando a bailarina ainda precisa pagar para praticar sua dança.
    Por outro lado, a falsa sensação de ter shows no currículo é o que movimenta esse grande comércio de eventos. Se formos analisar friamente, quando você paga pra dançar em um grande festival, você está adquirindo a mesmíssima experiência de outras centenas de concorrentes para botar no currículo. Eu, por exemplo, não menciono eventos no meu currículo. Menciono casas noturnas, restaurantes... E eventos onde vou como convidada ou júri. Aliás, faz tempo que nao tenho aceito júri por não concordar com comparações que inevitavelmente rolam. Dizer que dançou em evento x, y ou z não conta no currículo, pois não prova nada que você é uma profissional. Não estou criticando seu parecer, pelo contrário, usando ele para levantar um questionamento importante. A postagem da Marília também veio contribuir neste sentido.

    O importante é ter em mente o que você mesma disse: ser seletiva, tomar cuidado pra não entrar numa fria, não sair por aí gastando os tubos com qualquer evento que aparece. Quando fazemos ballet clássico, por exemplo, também existe uma fase onde investimos alto em figurino, estudo e festivais. É primordial ter em mente que os festivais são importantes até certo ponto. Mas não deixar oportunistas tirarem dinheiro da gente por conta da nossa necessidade de ter currículo ou simples e pura vontade de dançar e de dividir experiências com as amigas.

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  8. Bety...
    Foi exatamente este tipo de ocasião que me fez criar a comunidade no orkut e postar este texto... Parece que as pessoas fazem um favor pra gente... eu, hein?!?!

    Detesto hipocrisia, e, para mim, lamber pra depois fazer uma baciada "pague 5 leve 6", ou "pague 20 e ganhe 3 min palco" nada mais é do que isso... Quando comecei a escrever este blog havia recebido um convite assim.

    Evento gera custo, mas, para se fazer valer, tem que oferecer estrutura, e é disso que a grande maioria dos organizadores se esquece! Maioria, não todos. Tive a oportunidade de estar em dois eventos ano passado que me fazem pensar nos dois lados ( um da Débora do e-ventre, outro da Rebeca Piñeiro), foram organizados, teve pontualidade e as bailarinas pagantes foram tratadas com respeito. A simpatia não veio somente para alisar. Para mim, todas deviam ser assim, e não pensar somente em dinheiro em seus bolsos.

    Assim como vc e a Shaide, estou do "outro lado"... Até certo ponto, a gente acaba mesmo precisando pagar. Mas chega uma hora em que já temos uma profissão consolidada, e acho um desrespeito uma pessoa chegar para uma PROFISSIONAL e propor "Dance na noite de gala em troca de venda de convites".

    Quando eu danço em algum lugar, procuro levar público, ou pelo menos ajudar a divulgar... A cobrança neste sentido é de uma imensa falta de profissionalismo. A gente SABE o que tem que ser feito. Oras!

    E agora você deixa outro ponto a se pensar:
    Será que nossas DEUSAS ( estou aqui falando do mercado tupiniquim, não me refiro ao exterior porque NÃO SEI COMO É!) são mesmo deusas ou tem alguém por trás delas fazendo a ponte para aceitar esses convites??? Né?

    Eu dou aulas em um espaço onde acontecem shows mensalmente. Não sei quantos contatos chegam à proprietária, porque não ficamos perdendo tempo com isso, mas tem gente que posa de famosa que vem me pedir pra dançar lá. Quando a gente sai da Matrix, vê muita coisa...

    Pílula vermelha ou pílula azul?
    NENHUMA DAS DUAS!!! CICUTA, POR FAVOR!!!

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  9. kkkkkkkkkkkk .... Puts!!! Pena que deletei o "convite" senão poderiamos comparar ... será que foi em CC ........ nossaaaaaaaaaaaaaa como somos importantes em???? kkkk ... será que pelo menos fizeram "convites" diferentes??? Affffffff ... gentem que coisa mais tosca!!! Olha só ... estamos em meados de outubro ... e neste ano já subi no palco 49x .... TRAMBIQUEIROS DO MEU BRASIL .... ME ESQUEÇAM!!!!
    .
    Lilililililiiiiiiiiii

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  10. Gurias! Gostei da conversa, já escrevi sobre isso algumas vezes, viu? É muito importante termos essa idéia clara sobre o que é a realidade na nossa profissão. Agora, mesmo seguindo o caminho do esforço, devo agradecer pelo carinho que tenho recebido ao longo da jornada. Eu não vou nunca abandonar a dança, mesmo com tudo que acontece, pois antes de ela ser para os outros ela é pra mim. Mesmo quando a dança é sem público, me realizo mesmo assim, por isso tento não me abalar com tantos coisas chatas que acontecem. Por tudo que foi falado, que eu já senti, é que continuo com fé nesta arte. Enquanto estivermos estudando, ensinando, sentindo amor ao dançar, estamos cumprindo nossa missão.Mais cedo ou mais tarde isso aparece e o que é pra ser da gente, está guardado e vem.
    Não se preocupem com os trambiqueiros, hehe! (Adoro a Betty), basta continuarmos selecionando os convites que aparecem, negando aqueles que tiram a gente pra trouxa, rsrsrs, o interessante é que pensam que nos enganam. Isso que me deixa chateada.Acho que um dia aprendem. Tudo a seu tempo...Precisamos ensinar essas questões éticas em aula também... meninas, adorei conhecer o blog e poder participar! Saudações gaudérias!

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  11. ai eu acho o cumulo do absurdo pagar pra dançar, enquanto neguinho faz evento as minhas custas...entre outras coisas....complicado..mas o problema é que tem sempre quem paga...paga pra aparecer, paga pra sei lá o que....!!!

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